domingo, 6 de setembro de 2015

Canto da sereia de neon (I)



No meio de um inverno sem frio
Palácio úmido em que me encontro
De natureza vazia, entre paredes e cimentos
Com tantas conexões de fios, uns sobre os outros,
Amontoando-se enorme confusão elétrica
Jaz minha alma talvez levada, talvez ainda não
Eu ofereço tudo o que tenho, puxa vida


E os ventos sopram destituindo minhas roupas e as suas
De sua arbitrariedade, então esvoaçam nossos cabelos
Você tenta ser sério, eu

 Bem, aqui estou e aqui ouço:

“ Quem você pensa que é?”