sexta-feira, 11 de setembro de 2015

me acorde




( amor, amor
  bata na porta
  docemente
  bata, bata
  acorde esse antro
  disperse as ofensas
  amor
  amor
  bata na porta
  esse túmulo de solidão
  docemente
  na porta amor
  bata
  no meu rosto
  acorde-me
  meu sonho maligno
  essa sombria desilusão ) 

ao ver teu rosto diante do meu sonho louco talvez eu saia por aí apenas para comprar maçãs e deixar as ondas chegarem nos meus pés ao acaso vender qualquer coisa e poder viver com tranquilidade e tomar chá e despejar vodca nos calcanhares na areia ir ao cinema como todo mundo faz e escovar os dentes num sorriso de sol