( amor, amor
bata na porta
docemente
bata, bata
acorde esse antro
disperse as ofensas
amor
amor
bata na porta
esse túmulo de solidão
docemente
na porta amor
bata
no meu rosto
acorde-me
meu sonho
maligno
essa sombria
desilusão )
ao ver teu rosto diante do meu sonho louco talvez eu saia por aí apenas para comprar maçãs e deixar as ondas chegarem nos meus pés ao acaso vender qualquer coisa e poder viver com tranquilidade e tomar chá e despejar vodca nos calcanhares na areia ir ao cinema como todo mundo faz e escovar os dentes num sorriso de sol